Começou ontem o Festival de Cinema do Rio 2007. O filme que abriu o Festival foi o tão esperado Tropa de Elite de José Padilha. Tropa de Elite segue a linha narrativa e estética de Cidede de Deus. Ao assistir o Tropa de Elite você entende porque o filme caiu no gosto popular. É um filme de ação e que te deixa ligadão até o fim. Nas duas sessões lotadas da noite de ontem, uma no Odeon e outra no Palácio, dava para ouvir as manifestações da platéia no decorrer da projeção. Isso é muito bacana.
O filme ao que me pareceu, não toma partido nem da polícia, nem dos bandidos, nem do Bope. O objetivo dele é apresentar o que acontece nos vários mundos do crime. O assunto principal é o crime e como e onde ele se desenrola. Seja na favela, no quartel ou na Puc.
Talvez a maior ousadia do longa, não tenha sido as críticas feitas ao organismo Polícia. Mas sim, a crítica aos playboys que sustentam o tráfico com o próprio vício e que também agem como traficantes no asfalto.
O filme não é perfeito. Não é um filme que entrará para história dos clássicos do cinema. Mas é um filme de entrenimento bastante elevado e com o mérito de ter conseguido fazer o Cinema brasileiro bombar no mundo periférico.
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