
Leandra Leal não convence como bebedora de vodka, mas tem o mérito das únicas coisas boas do filme. A cena do escândalo no bar, o surto de bolinha no prédio, a transa com o rapaz de Ribeirão Preto, entre outras, são excelentes. O trabalho de corpo da atriz, que emagreceu bastante, também merece elogios.
Cito outras qualidades. A captação de som ficou boa. Cada gesto, mesmo os mais ínfimos, tem o som hiper-ampliado, conferindo-lhe um peso diferente. Esse minimalismo pareceu-me sagaz e coerente com a proposta da história.
O que me pareceu mais triste, porém, foi o profundo desacerto entre a vitalidade explosiva dos textos originais, e o formato cansado, senil, do filme. Não fosse Leandra Leal uma atriz com imenso poder de atração midiática, a obra ficaria alijada completamente do público jovem.
3 comentários:
Tá com inveja!
aiai. não tem uma frase minha dentro de contexto ou uma situação de UM livro. quer dizer... né? mas quem sou eu? eu só escrevi os livros e botei meu sangue neles.
mas pera: achei a leandra impecável. só faltou o sarcasmo, mas aí não era com ela, né?
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